O Lado bom da vida

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     Não sou muito fã de livros nesse estilo, admito. Mas eu leio sim. Quando chegou como lançamento na livraria que trabalho, comprei no mesmo dia por que me interessei por um único detalhe da história: Pat Peoples saiu de um hospital psiquiátrico. Agora vocês devem tá me achando com probleminhas né? Vou explicar, eu gosto de história que envolve um certo drama, principalmente de desordem psicológica.


     Então, abri o livro e conheci o personagem principal, Pat,  de cara me simpatizei e até senti um pouco de pena. Minha irmã, por outro lado, se irritou com a personalidade do personagem (viu como depende muita da pessoa?). Nas páginas seguintes você já começa a ficar curioso sobre o que levou Pat a ficar internado no hospital, porém, família, amigos ou conhecidos não comentam sobre como ele foi parar lá. A curiosidade aumenta quando Nikki, esposa de Pat, se torna seu objetivo de conquista novamente, chegando até ser obsessivo na minha opinião. O personagem não se lembra como perdeu sua esposa e só sabe que estão em um "tempo separados".
    Ao longo da história conhecemos Tiffany também, ao perder o marido ela se torna uma pessoa fechada e rude. Mesmo assim, ela se aproxima de Pat e tenta conquistar sua amizade, de uma forma um pouco estranha, mas tenta.
    No final do livro você finalmente descobre o que aconteceu com Pat, obvio. Mas, sendo sincera, não é algo muito "uauu, não esperava isso". O que valeu a pena mesmo no livro é como o autor colocou o personagem para lidar com todas as situações que aparecem no decorrer da história. E, também, mostra como conseguimos nos manter cegos diante da realidade, querendo apenas ver as boas coisas da vida e no final não perceber o que de fato é bom para você.



     Esse livro também foi "adaptado" aos cinemas. E digo dessa forma por que achei muitooo diferente o livro do filme. Tá, os atores estavam bons sim. Mas a história... as melhores partes do livro quase nem apareceu e modificaram muita coisa. Logo no inicio do filme você já sabe por que Pat foi para o hospital, qual é a graça? Sem falar no vicio no futebol americano e a relação de Pat com seu pai que tem nada haver com o que foi mostrado. Pois é, essa "adaptação" do diretor David O. Russel me decepcionou um pouco sim. Entretanto, o livro continua sendo uma ótima recomendação para quem quer aproveitar as últimas semanas de férias que tem. 


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